Eu estava em um lugar seguro. Era quentinho e confortável? Não. Mas era seguro. E assim era suficiente pra mim. Era suficiente porque eu duvidava que um lugar pudesse ser quentinho e seguro. Repentinamente me atraíram para fora do buraco onde me enfiei, e eu simplesmente botei a cara no mundo… a cara… e o coração. Agora estou aqui, sendo jogada pra fora do lugar quentinho e seguro (ou pelo menos que eu pensava ser seguro), e tendo que voltar pro lugar de onde eu não deveria ter saído. E que, sabidamente, não é confortável. É como se, no caminho, algumas placas dissessem: “Eu te avisei pra não sair.”; “Viu como você é sozinha?”; “Por que você foi tão displicente?”. Meu coração busca, inutilmente, algum meio de dissipar um sentimento de inferioridade (que achei que tivesse sido apagado), pra acalmar minha baixa autoestima (que pensei estar melhor do que está), pra fazer com que eu me conforme com o que eu tinha, porque o que apareceu foi apenas o vislumbre de algo bom que, ag